segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pode ler isto no 'Bancário'


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Foi já em pleno século XX que a divisa norte-americana ultrapassou os numerários europeus, outrora incontestáveis referências de permuta, impondo-se assim como a moeda de troca nos negócios internacionais. Porém, apenas em 1944 se oficializa essa hegemonia do dólar, numa data que ficou ainda marcada pelo reconhecimento da divisa dos EUA como a única a poder ser directamente convertida no metal precioso, o ouro, ao abrigo dos acordos de Bretton Woods, nos quais se determinou que uma onça de ouro valeria exactamente 35 dólares.
A moeda corrente da então superpotência mundial atingiu desta forma o seu auge pouco mais de seis anos depois, na década de 50, tendo-se mesmo assumido como a principal ferramenta de compra e venda, sendo inclusivamente escolhida ao invés do ouro, não porque valesse mais, obviamente, mas por facilitar as transacções, já que se tratava de um numerário real e não um mineral precioso de complexa segmentação.
Contudo, a preferência pela “nota verde” acabou a longo prazo por ditar a sua queda abrupta, em grande parte devido à sua conjugação com o défice orçamental entretanto desenvolvido nas finanças dos EUA, pois a nação importava bastante mais bens do que os vendidos ao exterior. Na sequência desses acontecimentos, as reservas da divisa norte-americana na Europa e outros países aumentou consideravelmente, de tal maneira acentuada que se criou o eurodólar, termo que designa os depósitos da divisa das “terras do Tio Sam” em instituições situadas fora do espaço estado-unidense.
É neste contexto que chega ao poder o presidente Richard Nixon, verdadeiro salvador do dólar. Graças a si e à equipa que o acompanhou foi tomada a crítica decisão de pôr termo à convertibilidade do dólar em ouro a 15 de Agosto de 1971, uma medida que foi suficiente para causar a imediata desvalorização da moeda, o que resultou num reajuste da sua equivalência para 38 dólares por onça de ouro (Dezembro de 1971) e já em Fevereiro de 1973 uma nova actualização para 42 dólares/onça.
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Ler mais: http://bancario.pt/historia-do-dolar/#ixzz1UTZvGaxK

PCP - Portagens para entrar em Lisboa, não


Defender a mobilidade e a qualidade de vida na região de Lisboa

Quinta 4 de Agosto de 2011


Nota da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP sobre a possível introdução de portagens na CRIL e no IC19


1.No mesmo dia em que o Ministro da Economia e Obras Públicas admitiu o estudo para portajar a entrada na cidade, as Estradas de Portugal anunciaram a possibilidade de virem a lançar portagens na CRIL e no IC19. Tudo isto no dia em que o Governo PSD/CDS impôs um brutal aumento dos preços nos transportes públicos que é um assalto à carteira dos utentes.
2.Para lá de dubitativos desmentidos, o simples facto de se admitir esta hipótese é tão mais preocupante quanto os exemplos ocorridos neste primeiro mês do Governo de fazer o povo pagar a crise pela qual não foi responsável. Não pode ser o povo de Lisboa a pagar os défices que derivam das ruinosas parcerias público-privadas feitas pelos governos do PSD/CDS e do PS, que apenas serviram os interesses do capital financeiro.
3.Tal medida, a concretizar-se, colocaria em causa todo o sistema de mobilidade na área metropolitana, em particular na zona norte e portajaria de facto todas as principais entradas de Lisboa. É bom lembrar que já se pagam as entradas pelas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, e pelas A5 e A1.
4.Tal medida a verificar-se transformaria num inferno a vida de centenas de milhar de pessoas que apenas teriam como «alternativa» vias urbanas por dentro das localidades e seria um fato à medida da privatização das linhas férreas e outros meios de transporte suburbanos.
5.A DORL do PCP alerta o povo de Lisboa para que se mantenha atento e mobilizado para a luta que terá de ser travada em defesa dos seus direitos e das suas condições de vida, luta em que terá sempre a seu lado o PCP.

domingo, 31 de julho de 2011

Noções de realidades da economia e das finanças

E já que toda a gente fala, fala das noções de economia internacional de hoje, eis um conjunto de noções básicas:


O que é um CDS (Credit Default Swap)?

Um Credit Default Swap (CDS) é um instrumento financeiro geralmente negociado por investidores no mercado de renda fixa (obrigações) para especular ou fazer hedging, caso uma empresa entre em incumprimento na sua dívida (risco de crédito).

8:35 Quinta feira, 26 de Nov de 2009
Um CDS envolve duas contrapartes - um comprador de protecção na entidade de referência, e um vendedor de protecção na entidade de referência.
O risco introduzido pelo CDS é o risco de contraparte sobre o vendedor do CDS, ou seja, o comprador fica com o risco de que o vendedor não cumpra as suas obrigações, em caso de falência da entidade de referência. No caso de uma empresa estar na impossibilidade de reembolsar uma dívida emitida por ela (obrigações), o vendedor de um CDS compromete-se a reembolsar o comprador desse CDS, ou seja, quanto mais elevado é o risco de falência, mais alta é a cotação dos CDS para essa entidade. 


Ler mais: http://aeiou.visao.pt/o-que-e-um-cds-credit-default-swap=f538197#ixzz1TgrtQUkR

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Rugby

PLATAFORMA POR MONSANTO
Comunicado de imprensa e recomendação à
AML sobre a construção de mais um campo de
Rugby em Monsanto.
 
Está neste momento em fase de aprovação a construção de mais um
campo de Rugby em Monsanto, desta feita num terreno desafectado
do Parque Florestal de Monsanto em 1995. Este terreno, situado bem
no interior do Parque Florestal de Monsanto, foi desafectado em favor
de uma empresa para a construção de um colégio privado com
consequente privatização do espaço público. Desde 1995 que este
terreno está votado a um total e desprezível abandono, com
consequências altamente nefastas para o mesmo e para toda a
envolvente, não tendo sido concretizada nenhuma obra que esteve na
origem da sua desafectação por manifesto desinteresse da empresa
favorecida com a atribuição do terreno.
O Parque Florestal de Monsanto tem vindo nos últimos anos a sofrer
uma delapidação constante e regular da sua área, sendo alvo
previsível e fácil para colocar tudo o que não cabe dentro da cidade,
tornando-se desta forma num "banco de terrenos", sempre disponível
para colocar o que mais convém.
Tendo em conta a importância, por todos reconhecida, que este
parque tem para toda a área Metropolitana de Lisboa, na sequência
de uma moção aprovada por esta assembleia que declara tolerância
zero a mais destruição em Monsanto, tendo em conta  a absoluta
necessidade de aumentar a área do Parque, o que não acontece há
décadas, bem pelo contrário, a Plataforma vem propor a esta a
Assembleia o seguinte:
Que promova, com a CML, junto do Governo o retorno  deste
terreno ao regime Florestal total e a sua reintegração efectiva
nessa estrutura tão importante para a qualidade de  vida dos
Lisboetas e para o ambiente na Cidade de Lisboa que é o
Parque Florestal de Monsanto.
Que só permita o corte de árvores por razões fito-sanitárias
(das mesmas) ou por estritas razões de manutenção do
parque, segundo um plano previamente aprovado e o
veredicto de pessoal especializado e habilitado a fazê-lo. Que não permita a instalação de mais um campo de Rugby, a
juntar aos cinco já existentes, nem qualquer outro  tipo de
construção no local.

A Plataforma por Monsanto
Lisboa 18 de Julho de 2011
 
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

11 em meio ano - nada mau

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