Transcrição de parte de um texto sobre as eleições e os programas dos Candidatos, inserido aqui:
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Acesso aos hospitais e formação nas prioridades da candidatura de Jaime Mendes
A falta de equidade no acesso dos cidadãos aos hospitais públicos e os problemas na formação dos recém-licenciados em medicina são dois dos pontos da candidatura do cirurgião pediatra Jaime Teixeira Mendes a bastonário da Ordem dos Médicos.
Jaime Teixeira Mendes, que actualmente exerce clínica livre no consultório e no Hospital Particular de Lisboa, preside ao movimento "Alternativa para a Ordem dos Médicos", cujo lema é "Vamos pôr ordem na Ordem", e visita hoje o Hospital de São José para dar a conhecer as suas propostas e recolher contributos e assinaturas.
"Os fundamentos principais da candidatura passam pela defesa do Serviço Nacional de Saúde, com destaque para uma maior equidade no acesso da população aos hospitais públicos" e pela "defesa da qualidade da medicina, plano em que cabe à Ordem actuar e que está interligado com as carreiras médicas e a formação dos novos médicos", revelou Jaime Mendes à agência Lusa.
Além da visita de hoje, Jaime Teixeira Mendes planeia deslocar-se a outros estabelecimentos hospitalares, com o objectivo de "discutir com os colegas todos estes pontos e obter informações e ideias".
O candidato afirmou-se particularmente interessado em "auscultar a opinião dos jovens médicos para saber que formação estão a receber, pois nos hospitais de parceria público/privada, com uma gestão mais virada para os lucros e a produtividade dos serviços, prejudica-se a formação dos novos médicos".
"Esta dispersão entre público e privado e uma certa desorientação na progressão das carreiras tem sido muito negativa para a formação destes médicos que acabaram recentemente a faculdade", acrescentou o candidato, que já tem nova visita agendada, ao Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, para 07 de Setembro.
De acordo com o médico, outro dos aspectos fulcrais da sua candidatura é "a revisão do próprio estatuto da Ordem", que "não é democrático".
"Eu, que me vou candidatar mas não tenho nenhum cargo na Ordem dos Médicos, faço todo o esforço praticamente sozinho, enquanto os outros candidatos, pertencendo ao conselho nacional executivo, têm o apoio da Ordem. Quer, em Lisboa, a doutora Isabel Caixeiro, quer, em Coimbra, o professor José Manuel Silva, que tem o apoio da Secção Regional do Centro", criticou.
O cirurgião pediatra considera também que o modelo de eleições para a Ordem "está completamente obsoleto para os tempos modernos", pois "nas eleições deve ser eleito um conselho nacional proporcional".
"Actualmente, a lista vencedora ganha os órgãos todos. O que propomos é que, de futuro, se recorra a percentagens ou ao método de Hondt, para permitir que outras correntes de pensamento dos médicos também se expressem nos órgãos dirigentes da Ordem", defendeu.
A falta de equidade no acesso dos cidadãos aos hospitais públicos e os problemas na formação dos recém-licenciados em medicina são dois dos pontos da candidatura do cirurgião pediatra Jaime Teixeira Mendes a bastonário da Ordem dos Médicos.
Jaime Teixeira Mendes, que actualmente exerce clínica livre no consultório e no Hospital Particular de Lisboa, preside ao movimento "Alternativa para a Ordem dos Médicos", cujo lema é "Vamos pôr ordem na Ordem", e visita hoje o Hospital de São José para dar a conhecer as suas propostas e recolher contributos e assinaturas.
"Os fundamentos principais da candidatura passam pela defesa do Serviço Nacional de Saúde, com destaque para uma maior equidade no acesso da população aos hospitais públicos" e pela "defesa da qualidade da medicina, plano em que cabe à Ordem actuar e que está interligado com as carreiras médicas e a formação dos novos médicos", revelou Jaime Mendes à agência Lusa.
Além da visita de hoje, Jaime Teixeira Mendes planeia deslocar-se a outros estabelecimentos hospitalares, com o objectivo de "discutir com os colegas todos estes pontos e obter informações e ideias".
O candidato afirmou-se particularmente interessado em "auscultar a opinião dos jovens médicos para saber que formação estão a receber, pois nos hospitais de parceria público/privada, com uma gestão mais virada para os lucros e a produtividade dos serviços, prejudica-se a formação dos novos médicos".
"Esta dispersão entre público e privado e uma certa desorientação na progressão das carreiras tem sido muito negativa para a formação destes médicos que acabaram recentemente a faculdade", acrescentou o candidato, que já tem nova visita agendada, ao Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, para 07 de Setembro.
De acordo com o médico, outro dos aspectos fulcrais da sua candidatura é "a revisão do próprio estatuto da Ordem", que "não é democrático".
"Eu, que me vou candidatar mas não tenho nenhum cargo na Ordem dos Médicos, faço todo o esforço praticamente sozinho, enquanto os outros candidatos, pertencendo ao conselho nacional executivo, têm o apoio da Ordem. Quer, em Lisboa, a doutora Isabel Caixeiro, quer, em Coimbra, o professor José Manuel Silva, que tem o apoio da Secção Regional do Centro", criticou.
O cirurgião pediatra considera também que o modelo de eleições para a Ordem "está completamente obsoleto para os tempos modernos", pois "nas eleições deve ser eleito um conselho nacional proporcional".
"Actualmente, a lista vencedora ganha os órgãos todos. O que propomos é que, de futuro, se recorra a percentagens ou ao método de Hondt, para permitir que outras correntes de pensamento dos médicos também se expressem nos órgãos dirigentes da Ordem", defendeu.
2010-08-31 | 09:17
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